Com todas as evoluções tecnológicas, o processamento de dados potenciou novos negócios e mercados, no entanto também vieram alguns problemas. Principalmente relacionados a privacidade e propriedade dos dados.
As empresas possuem um manancial de dados, e nós somos os principais produtores, como um estudo anual da DOMO demonstra o crescimento da volumetria nas diversas fontes de dados.
Fonte: Domo Data Never Sleeps
Alguns acontecimentos recentes (que envolveram o brexit e as últimas eleições americanas) levantaram fortes inquietações na sociedade, e regulamentos de proteção de dados surgiram. O RGPD (europeu) e o LGPD (brasileiro) são exemplos destes ajustes, lhe chamemos assim.
Em minha tese de mestrado, foi possível aprofundar algumas questões, técnicas e não-técnicas, que me permitiu (opinião pessoal) concluir algumas coisas:
- A regulamentação dá uma chance de minimizar tensões do mercado digital.
- É uma oportunidade para as empresas tornarem os processos transparentes e elevar o nível de confiança.
- É preciso criar e adaptar processos, mas que devem sair do papel para a prática.
- Adotar uma plataforma tecnológica segura “by design” é um fator muitoooo importante.
Estas movimentações são importantes para a sustentabilidade da economia digital.
O blockchain, no meu ponto de vista, é uma solução promissora para a questão da segurança “by design” dos dados, bem como meio de dar aos reais donos dos dados a transparência do que é sua informação pessoal, mas permitindo o tracking das transações geradas pelas pessoas. É um ativo importante para as empresas continuarem a analisar padrões, estatísticas e etc.
Acredito que em um futuro próximo, soluções deste tipo (como o blockchain) devem revolucionar a forma como interagimos a internet, redes sociais e demais empresas.
Deixo aqui uma publicação Hogan Lovells sobre este tema.